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19.12.2013
Processo de Projeto e Prática em Cerâmica:
Hideko Honma e Flávia Santoro
Daniela
Risso de Barros
http://pt.scribd.com/doc/162731098/Processo-de-Projeto-e-Prática-em-Cerâmica-Hideko-Honma-e-Flavia-Santoro-Daniela-Barros
Este artigo apresenta os resultados da pesquisa de Iniciação Científica realizada na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, com apoio do MackPesquisa, no período de agosto de 2012 à agosto de 2013, com orientação da Prof. Dr. Ana Gabriela Godinho Lima. O trabalho foi desenvolvido no âmbito do Núcleo de Pesquisa Percursos e Projetos: Arquitetura e Design e está vinculado ao Projeto de Pesquisa Feminino e Plural: Percursos e Projetos de Arquitetas e Designers (2012-14), financiado pela FAPESP e pelo MackPesquisa. O trabalho discute algumas questões teóricas sobre os processos e a prática em cerâmica, a partir da experiência das ceramistas Hideko Honma e Flávia Santoro. As ceramistas, Honma e Santoro, possuem formações muito diferentes. Hideko Honma estudou no Japão e possui ateliê em Moema - São Paulo, enquanto Flávia Santoro estudou com índios na Bahia e em universidade na França e seu ateliê é em Cunha - SP. Trabalham com técnicas distintas e suas influências de formação se refletem em suas práticas de trabalho e suas cerâmicas utilitárias. Ambas produzem suas peças e dão aulas/workshops, participam de eventos e exposições.
Estão entre as questões discutidas neste artigo: o ateliê do ceramista, onde se realizam trabalhos individuais e coletivos; a transmissão do conhecimento aos alunos; os processos de trabalho (projeto e produção), ferramentas, técnicas e etapas envolvidas; a relação entre a mão e a mente do ceramista durante o trabalho; a repetição da prática entendida também como um ritual; a idealização do utilitário de cerâmica pelo ceramista e a percepção do usuário. Além das pesquisas bibliográficas, este trabalho incluiu as pesquisas de campo, onde foi possível estudar a prática das ceramistas. O trabalho de Honma e Santoro foi observado durante o período de vivência em seus ateliês (enquanto estas produziam ou davam aulas); ao mesmo tempo em que os discursos auto-reflexivos das ceramistas sobre seu trabalho com a cerâmica foram analisados a partir das entrevistas. As imagens também foram muito importantes para esta pesquisa, pois ajudaram a apresentar os resultados. Este trabalho conclui que o objeto utilitário de cerâmica é, portanto, o resultado de todos os processos experimentados pelos ceramistas; e é por meio da participação do usuário com o objeto, que ceramista e usuário se aproximam.
Para saber mais...
http://processosemceramica.wordpress.com/
Ÿ Conheça
a pesquisadora/ceramista:
www.dbarros.com.br30.07.2012
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Desde a época mais remota, objetos destinados a conter alimentos e bebidas são produzidos e utilizados em todas as culturas. Dentre eles, os de cerâmica compõem um grupo bastante expressivo. Segundo Harris, os mais antigos fragmentos de cerâmica identificados até o momento foram localizados em Fukui, no Japão,datando de aproximadamente 12.700 a.C.
As transformações sociais, econômicas e tecnológicas ocorridas desde então afetaram profundamente a cerâmica japonesa. Ao mesmo tempo, estes milênios consolidaram a cerâmica como uma das grandes tradições do Japão. Assim, existem objetos cujas formas atingiram seu padrão de excelência já a partir do século XIII e ....Para continuar lendo click aqui.